A estreia da transmissão da Superliga de vôlei na Band terá os ?velhos? vícios das partidas exibidas na TV Globo. Segundo a Máquina do Esporte apurou, uma das exigências feitas pela emissora carioca para ceder os direitos à parceira no esporte foi não mencionar o nome dos patrocinadores durante os jogos. Com isso, os times continuarão a ter nomes-fantasia (casos, por exemplo, de Cimed, Unilever, Sollys e Blausiegel, chamados de Florianópolis, Rio de Janeiro, Osasco e São Caetano, respectivamente) ou, então, a terem citados apenas os nomes de seus clubes (como o Pinheiros/Sky, ou o Vivo/Minas, que são conhecidos como Pinheiros e Minas). A decisão, não confirmada oficialmente pelas duas emissoras, contraria a própria investida da Band, feita no ano passado, para voltar a transmitir competições do vôlei. Na ocasião de disputa pelos direitos de exibição do Paulistão, a emissora tinha prometido colocar em contrato a obrigatoriedade de citar o nome dos patrocinadores na transmissão que faria em conjunto com o BandSports. Com isso, a partir desta quarta-feira, quando o segundo esporte mais popular do país volta à TV aberta, os times seguirão a ter os nomes ?modificados?. Apesar disso, o presidente da CBV, Ary da Graça Filho, ficou contente com o negócio. ?Tal fato representa mais uma relevante conquista do voleibol brasileiro, que a cada ano se solidifica no cenário esportivo do país, expandindo sua popularidade?, disse Graça Filho quando celebrou a assinatura do contrato com a Band, na semana passada. Para a CBV, segue a lógica de que, tão importante quanto mencionar o nome do patrocinador está o fato de ter os jogos exibidos na TV aberta. No início de 2009, em meio à debandada de diversos patrocinadores do esporte, a Unisul, universidade de Santa Catarina, afirmou que um dos motivos que a levava a deixar a modalidade era o fato de as transmissões não respeitarem o nome do time, sem citar a instituição de ensino nos jogos.