Como sede dos próximos Jogos Olímpicos e com apenas a 22ª colocação no quadro de medalhas em Londres, o Governo Federal anunciou nesta quinta-feira a implementação do Plano Brasil Medalhas, um investimento de cerca de R$1 bilhão em esportes olímpicos que tem como meta levar o país ao Top 10 do esporte mundial nos Jogos do Rio em 2016.
A presidente Dilma Rouseff e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, apresentaram a iniciativa nesta tarde. O plano contempla diversas ações de incentivo e apoio a atletas de elite, confederações e centro olímpicos. Além disso, segundo o ministro, o plano inclui ainda a construção “do maior centro de treinamento paralímpico do mundo”, autorizada pela presidente Dilma.
“O plano é algo que ajuda a nos prepararmos para os jogos de 2016, que compatibiliza o Brasil como país-sede com o quadro de medalhas que nós queremos”, disse o ministro Rebelo. “Nós projetamos o Brasil entre os dez primeiros colocados Jogos Olímpicos e entre os cinco primeiros nos Jogos Paraolímpicos”, completou.
O principal meio de ajuda serão as bolsas concedidas aos esportistas, que foram totalmente reformuladas. Agora, atletas que estão entre os 20 melhores do mundo em suas categorias gozarão de bolsas de até R$15 mil, valor quase cinco vezes maior que o teto anterior de R$3100. Já técnicos de atletas do mesmo nível receberão até R$10 mil por mês. Os desportistas poderão contar ainda com capital de até R$20 mil para novos equipamentos e apoio financeiro para diárias e passagens em suas viagens.
Nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, das 17 medalhas do Brasil, dez foram conquistadas por bolsistas. Enquanto isso, nos Jogos Paralímpicos, todos os 43 medalhistas brasileiros recebem apoio do Governo.