O Grêmio está em processo de criação de um novo uniforme. Após ter lançado votação entre torcedores na internet para que o design da peça seja escolhido, o clube gaúcho irá divulgar o resultado do pleito na próxima quarta-feira (12) e pretende apresentá-la oficialmente ainda neste mês. A seguir, o objetivo será colocá-la em campo.
O departamento de marketing, tão logo quarta camisa seja confeccionada pela Topper, fabricante de materiais esportivos da equipe tricolor, irá recomendar à diretoria de futebol que os novos uniformes sejam usados pelo time em partidas oficiais. Essa indicação será feita para que a confecção tenha melhores resultados nas vendas.
“Eu sempre defendi o uso da camisa em jogo, desde que a época em que estive na Umbro, mas comprovadamente o sucesso comercial não vinculado apenas ao uso em jogos”, avalia Paulo César Verardi, diretor de marketing gremista. O executivo foi presidente da fabricante de artigos esportivos no Brasil por cinco anos.
A principal referência para argumentar que a inserção da camisa em determinados confrontos não é essencial vem do próprio Grêmio. “A camisa preta de 2006 foi muito vendida, mas nunca foi usada”, conta Verardi. À época, a peça foi batizada como “shadow” (sombra, em inglês) e era, por essa razão, feita em tons escuros.
Embora tenha alcançado números significativos nas vendas para torcedores gremistas, a confecção não chegou a ser usada pela equipe gremista naquele ano, quando terminou em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro. O sucesso no mercado é determinado por design, matéria-prima, modernidade e mote, na ótica do diretor.