Depois de ter escolhido a Meltex como gestora de varejo em outubro do ano passado, o Grêmio irá lançar a primeira loja em parceria com a empresa na próxima terça-feira, em evento a ser feito em Porto Alegre. O ponto comercial também será a filial da companhia no Rio Grande do Sul, responsável por estruturar e gerir a rede de franquias.
A meta para os cinco anos de contrato é ambiciosa: abrir 70 unidades e dobrar a receita obtida pelo time com licenciamento de marca. “Hoje, os clubes de modo geral sobrevivem com bilheteria, patrocínios e televisão”, analisa Gaston Krause, diretor de franquias da empresa. “O próximo estágio é fazer o processo de franquias”.
O sistema funciona da seguinte forma: um empresário disposto a investir entre R$ 35 mil e R$ 60 mil adquire o direito de administrar um estabelecimento gremista, de acordo com regras pré-estabelecidas pela gestora, como, por exemplo, sobre a identidade visual do lugar. A partir daí, ele passa a comercializar produtos licenciados do clube.
A Meltex também irá atuar na produção de peças de vestuário, desde que não faça itens voltados para performance, um direito que segue reservado à fornecedora de materiais esportivos oficial da equipe, a Topper. Mas a parceira não tem exclusividade nessa área, isto é, todos o licenciados poderão levar seus artigos para as franquias.
E existem algumas opções de lojas. Quanto ao formato, haverá unidades personalizadas para atuar em pontos nas ruas, em quiosques e em shoppings. Em relação a modelo, há dois: Grêmio Mania Express e Grêmio Mania Center. O primeiro apenas vende, e o segundo serve como ponto de encontro e associação para a torcida.
Todo esse processo, por outro lado, pode deixar alguns gaúchos insatisfeitos. O clube tricolor possui 27 lojas abertas atualmente, e todas elas terão de entrar no sistema da Meltex. Caso não queiram, terão de deixar de usar a marca da equipe ao fim do contrato. A expectativa, no entanto, é que todos sejam seduzidos pela nova rede.
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