A diretoria do Grêmio assinou nesta semana um acordo com o Ministério Público do Rio Grande do Sul. O clube tricolor participará do programa “Bem Legal”, desenvolvido pelo órgão com o objetivo de coibir o comércio de produtos pirateados.
O projeto apreende artefatos feitos sem as licenças necessárias e distribui esses produtos em comunidades carentes. Para isso, porém, é fundamental a colaboração das marcas que têm sua marca pirateada.
Segundo o Ministério Público, o Grêmio tem uma perda de receita em torno de 25% por causa da pirataria de produtos. O projeto não diminuiria esse déficit imediatamente, mas a diminuição da ação do mercado paralelo aumentaria o faturamento da equipe em médio ou longo prazo.
“O Grêmio capitaliza a paixão e possui um poder de penetração em todas as camadas sociais. A adesão do Grêmio a esse projeto é o maior ganho que nós tivemos, pois o clube é um dos mais prejudicados com a pirataria”, disse o promotor Fábio Costa Pereira, em entrevista publicada no site oficial da equipe tricolor.