Diante de uma Stock Car com dificuldades no trato com a televisão e na prospecção de patrocínios, a GT3 dá mais um passo para equilibrar a balança do automobilismo nacional. Em menos de uma semana, a categoria anunciou um crescimento considerável, com um acordo master com a cervejaria Itaipava e um patrocínio da Petrobras. A marca de bebidas, que já dava nome ao Troféu Maserati, agora vai ter a mesma propriedade na GT3 e até no GT Brasil, espécie de festival que reúne os dois torneios e a Copa Renault Clio em seu guarda-chuva. Já a estatal volta a apoiar uma categoria de turismo após sair da própria Stock Car no fim do ano passado. ?A parceria da Petrobras com a GT3 é uma aposta no crescimento de uma categoria que, apesar de ainda jovem, se destacou no calendário do automobilismo nacional em 2008, aliando competitividade com a sua maior relação com o nosso consumidor?, disse Cláudio Thompson, gerente de patrocínios esportivos da Petrobras. ?Entramos no automobilismo em 2008 com o Itaipava Trofeo Maserati. Com a criação do Itaipava GT Brasil, optamos por expandir o patrocínio, que deixou de ser apenas uma categoria e agora abarca todo o evento?, completou Douglas Costa, gerente de marketing da cervejaria Petrópolis, dona da marca Itaipava. O crescimento, inclusive, engloba a permanência da Telefônica, que nomeou a GT3 no ano passado e neste ano, segundo a assessoria de imprensa da categoria, segue como uma parceira média. A avaliação dos organizadores, no entanto, é que esse é um processo normal da categoria. ?Em um ano de crise desse tamanho, só o fato de você manter do jeito que estava já é uma vitória. E nós conseguimos crescer, porque o produto é muito novo?, disse Geraldo Rodrigues, presidente da Reunion, empresa que tem participação na SRO Latin America, que, por sua vez, organiza a GT3.