O Guaraná Antarctica aproveitou a contratação da primeira treinadora estrangeira da seleção brasileira feminina para fazer uma ação que reforça o conceito “Coisa Nossa” da marca. Um kit com itens típicos do país foi entregue à sueca Pia Sundhage na última terça-feira (30), quando ela foi apresentada na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro.
“Fazer um grande esforço para receber as pessoas da melhor forma possível é ‘Coisa Nossa’. Com a nova técnica da seleção, não seria diferente. Queremos que o presente faça ela se sentir em casa ao lado dessas jogadoras que já nos fazem muito orgulhosos. Afinal, Pia agora é ‘Coisa Nossa'”, disse Mariana Dedivitis, gerente de marketing digital do Guaraná Antarctica.
O kit teve como objetivo contemplar a treinadora com tudo aquilo que os estrangeiros normalmente amam no Brasil: chinelo tipicamente nacional, fitinhas do Senhor do Bonfim, doces (como brigadeiro, cocada e doce de abóbora), castanhas, farofa, uma jarra de abacaxi, açaí, cachaça, acessórios carnavalescos, pandeiro, um pequeno Canarinho Pistola e um dicionário com traduções das principais expressões boleiras. Tudo isso acompanhado de uma carta de boas-vindas e, obviamente, Guaraná Antarctica.
Foto: Divulgação / Guaraná Antarctica
Patrocinadora de todas as seleções brasileiras de futebol há 18 anos, o Guaraná Antarctica se tornou um dos principais defensores do futebol feminino em 2019. Em maio, a marca lançou a primeira peça publicitária em que apenas jogadoras do time brasileiro foram retratadas.
A campanha serviu ainda para provocar as demais marcas. A atacante Cristiane, a meia Andressinha e a lateral direita Fabi Simões fizeram um ensaio fotográfico simulando a participação em propagandas de diversos segmentos, como beleza, produtos esportivos, cartão de crédito, entre outros. O Guaraná Antarctica provocou dizendo que as atletas conseguiam fazer publicidade e lançou o desafio para outras marcas aderirem à seleção feminina.
Essas imagens, então, foram negociadas com as marcas interessadas e o valor arrecadado com a venda foi dividido entre as jogadoras e o “Joga Miga”, projeto sem fins lucrativos que conecta mulheres que querem jogar futebol. Ao todo, 14 empresas aderiram à ideia. Após a disputa da Copa do Mundo, todas se comprometeram a manter o apoio à modalidade nos próximos anos.