Menos de um ano após vender os naming rights da equipe para a marca de bebidas energéticas britânica Rich Energy, a Haas, que atualmente ocupa a nona posição no Mundial de Construtores da Fórmula 1, rescindiu o contrato com a empresa. A notícia põe fim a uma longa novela que já vinha se desenrolando há alguns meses nos bastidores da categoria mais importante do automobilismo mundial.
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De acordo com a imprensa europeia especializada em F1, o chefe da equipe, Gunther Steiner, se encontrou com representantes da Rich Energy em Londres no último dia 28 de agosto e disse que uma decisão seria tomada antes do Grande Prêmio de Cingapura, marcado para 22 de setembro. Após o Grande Prêmio da Itália, realizado neste último final de semana, chegou-se a uma conclusão.
Foto: Reprodução / Twitter (@HaasF1Team)
Em comunicado oficial, a Haas deu a seguinte explicação:
“A Haas F1 Team e a Rich Energy concordaram amigavelmente em encerrar sua parceria no Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA com efeito imediato. Enquanto desfrutava de reconhecimento substancial da marca e exposição significativa por meio de sua parceria de título da Haas F1 Team em 2019, um processo de reestruturação corporativa da Rich Energy viu a necessidade de uma estratégia global revisada. (…) Posteriormente, a Haas F1 Team e a Rich Energy concluíram que o término da parceria existente era o melhor caminho a seguir para ambas as partes. A equipe Haas F1 gostaria de expressar seus agradecimentos e votos de felicidades às partes interessadas da Rich Energy”.
Coincidentemente ou não, a mudança ocorre apenas algumas semanas depois que o presidente executivo da empresa, William Storey, retomou o controle da Rich Energy após um tempo fora da função por conta de problemas legais. Nos últimos meses, vários processos foram movidos contra a companhia de bebidas energéticas na Justiça devido a violações de direitos autorais.
O processo principal foi um movido pela empresa de design de bicicletas Whyte Bikes, pelo qual a Rich Energy teve que retirar o logotipo do carro, dos macacões dos pilotos e de toda publicidade da equipe Haas.
Com o fim do contrato, que foi assinado no ano passado para ser de “vários anos”, a Haas deve se ver em dificuldades para o ano que vem. Na pista, a equipe não vem conseguindo um desempenho satisfatório e está à frente apenas da Williams na classificação geral. Os resultados não chamam atenção de potenciais patrocinadores, e a imprensa europeia teme pelo futuro da equipe na temporada 2020.