A Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri) nomeou Idel Halfen, também vice-presidente de marketing do Fluminense, como novo diretor de marketing. O dirigente é ex-atleta de natação, vôlei e triatlo, e o principal objetivo a princípio será conseguir novas fontes de receita para a entidade, sobretudo por meio de patrocínios.
Graduado em administração de empresas e economia pela Pontíficia Universidade Católica (PUC-RJ), o novo diretor tem experiência nas áreas de varejo, bens de consumo, telecomunicações e esportes. Atuou nas áreas de marketing de empresas como Brasil Telecom, White Martins, Casas Sendas, Ipiranga, Atlantic e Ceras Johnson.
No novo cargo, Halfen tem sentido dificuldades para traçar o perfil do atleta, dados que posteriormente serão usados para atrair patrocinadores. “Falta muita informação nesse mercado, e a empresa precisa saber com quem está lidando”, afirma o dirigente à Máquina do Esporte. O primeiro passo, então, é conhecer o público.
A CBTri deverá reformular o cadastro dos esportistas que a compõem. Por meio de questionários, tentará identificar padrões entre dados básicos, como sexo, idade e moradia, e hábitos de consumo, como achar quais são as operadoras de celular contratadas, planos de saúde, entre outros fatores comuns à maioria das pessoas.
A confederação teve três patrocinadores expressivos nos últimos anos. A Petrobras foi uma das empresas que a apoiou por alguns anos, até abortar o investimento. O Pão de Açúcar a sucedeu, com a proposta de patrocinar também triatletas. Por fim, a Brasil Telecom fez aportes, quando Halfen estava nela, mas também saiu.
“Desde então, a CBTri não teve mais um patrocínio de vulto, e a ideia é que tenhamos um patrocinador oficial como o basquete tem a Eletrobras, o vôlei, o Banco do Brasil”, resume o novo diretor de marketing. “Tenho a tese de que confederações competem entre si, então precisamos deixar o triatlo mais atrativo que os demais”.