Após fazer festa com o retorno da jogadora Stacy Sykora, a diretoria do Vôlei Futuro almejava fechar uma série de ações para os seus torcedores em Araçatuba. O anúncio e a definição do que será feito, no entanto, ainda esbarra em um problema vivido pelo calendário do vôlei brasileiro, que ainda não tem datas bem definidas.
Um dos planos do Vôlei Futuro, por exemplo, é fazer venda de carnê para os ingressos de toda a temporada. Na prática a medida é inviável. Essa ideia abrangeria, principalmente, a Superliga masculina e feminina. O problema é que, a um mês do início do torneio, ainda não há definições formais de datas.
A Confederação Brasileira de Vôlei anunciou recentemente a nova lista de clubes que participarão dos torneios. A princípio, a Superliga Feminina começa no dia 9 de dezembro e a Masculina no dia 10 de dezembro. A data, porém, poderá sofrer mudanças, tanto pela televisão quanto pela própria confederação.
Ainda mais próximo que a Superliga, o Vôlei Futuro não divulgou as ações para a semifinal do Campeonato Paulista porque também não sabe o dia e horário do evento. A coordenadora do time, Marcela Constantino, lamentou a situação. “No vôlei tudo é sempre decidido muito em cima da hora, dificulta muito”, afirmou.
Ações com o público são uma constante no Vôlei Futuro, com o intuito de chamar o público de Araçatuba para a quadra do time. O caso da Stacy Sykora ilustra essa preocupação. Na última segunda-feira, o retorno da atleta para um treino foi feito no ginásio do clube, com luzes, torcida e clima de decisão.
A americana bateu a cabeça em abril deste ano, em um acidente envolvendo o ônibus que levava as jogadoras do Võlei Futuro até a ginásio do Osasco, onde aconteceria a semifinal da última Superliga. Stacy teve traumatismo cr”nio-encefálico e só conseguiu voltar ao Vôlei Futuro nesta semana.