A pergunta foi repetida ao menos três vezes em eventos oficiais durante a Copa do Mundo de 2010: qual seria o futuro de Danny Jordaan, diretor-executivo do comitê organizador local (COL) do torneio realizado na África do Sul, depois que o título fosse definido? Na última semana, com a inspeção do Japão, essa pergunta começou a ser respondida.
O Japão tenta organizar a Copa do Mundo em 2018 ou 2022 – a seleção para as duas competições será feita pela Fifa de uma vez, no fim deste ano. A Fifa enviou um time de especialistas ao local para conferir as instalações e as propostas do país, e Jordaan foi incluído na delegação.
A comitiva da Fifa foi formada por seis homens. Havia quatro profissionais da entidade, o presidente da Associação Chilena de Futebol e Jordaan, o único sem um cargo oficial no futebol atual.
A delegação passou por Tóquio e por Osaka, cidade que se propõe a abrir e fechar a Copa do Mundo caso o Japão seja escolhido pela Fifa. Além de terem conferido instalações que seriam usadas no torneio, o grupo conversou com representantes locais.
Jordaan vai participar diretamente do processo de seleção das sedes para as Copas de 2018 e 2022. Depois, deve continuar a trabalhar no comitê técnico da Fifa. Como diretor-executivo, ele foi o principal artífice da organização do Mundial deste ano.
“Ainda não temos um plano pronto, mas nós vamos cuidar dele”, limitou-se a dizer o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, numa das vezes em que foi questionado sobre o futuro de Jordaan.
O diretor-executivo do COL de 2010 também foi convidado para integrar o projeto da África do Sul para tentar sediar os Jogos Olímpicos de 2020. O país ainda não oficializou a campanha, mas é provável que tente realizar a competição em Durban.