O brasileiro João Havelange, que estava sendo investigado por denúncias de corrupção e corria risco de perder seu cargo no Comitê Olímpico Internacional (COI), antecipou-se à decisão. Ele renunciou à cadeira que ocupava desde 1963.
Havelange foi presidente da Fifa, e vinha sendo investigado pelo comitê de ética do COI havia seis meses. O órgão questionava a relação do brasileiro com a falida empresa de marketing ISL, antiga parceira da entidade que gerencia o futebol internacional.
O resultado da apuração interna seria divulgado nesta semana, mas a renúncia de Havelange interromperá a sindic”ncia. Como não é mais membro, o brasileiro não pode ser citado pelo COI e evita a chance de um constrangimento público.
Além de Havelange, dois dirigentes de altos cargos estão ameaçados no COI. A entidade investiga Issa Hayatou, presidente da Confederação Africana de Futebol, e Lamine Diack, presidente da Federação Internacional de Atletismo.