Os contratos são idênticos, mas a apresentação foi bem diferente. A Itaipava oficializou nesta segunda-feira a compra dos naming rights da Arena Pernambuco, estádio que receberá jogos da Copa das Confederações deste ano e da Copa do Mundo de 2014. A despeito de a parceria ser bem parecida com o negócio que a empresa tem em Salvador, cada local teve uma linha de discurso.
Marca do Grupo Petrópolis, a Itaipava assinou contratos com a Itaipava Arena Fonte Nova e com a Itaipava Arena Pernambuco. Os dois estádios têm vínculos de dez anos com a companhia, e ambos possuem duas opções de renovação para mais uma década. A empresa investirá R$ 10 milhões anuais em cada parceria.
A quantidade de propriedades oferecidas à principal patrocinadora e o volume de inserções dentro e fora dos estádios também são similares nos dois estádios. Ainda assim, a apresentação da Itaipava em Pernambuco deu mais ênfase aos eventos.
A empresa tem direito a dez eventos por ano na Arena Pernambuco. Oito deles são compartilhados com a gestora do equipamento, e os outros dois são exclusivos da Itaipava.
O número é igual ao que a Itaipava tem em Salvador. Na primeira apresentação, porém, a empresa não deu tanta ênfase a isso.
“Nós achamos que o entendimento sobre o investimento que nós estamos fazendo não estava completo. Achávamos que isso precisava ser mais bem explicado, e então mudamos um pouco a linha da comunicação”, explicou Douglas Costa, diretor de mercado do Grupo Petrópolis.
Com capacidade para 46 mil espectadores, o estádio de Pernambuco para a Copa do Mundo de 2014 custou R$ 532 milhões. O aparato foi erguido em São Lourenço da Mata, na região metropolitana de Recife, e a Odebrecht foi a construtora responsável pela obra.
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* O repórter viajou para Recife a convite do Grupo Petrópolis.