Nesta quarta-feira, torcedores do Internacional se reúnem no museu do clube, no Beira-Rio, para acompanhar mais uma partida da equipe na Copa Santander Libertadores, que acontece no México. O local de encontro, no entanto, não é um bar ou algo convencional, mas um aniversariante: o museu do time.
Inaugurado há um ano, data que marcou os 101 anos do Internacional, o museu conta com atrações mais tradicionais, como exibição de troféus conquistados durante a história do clube. Mas a aposta principal está nos vastos recursos audiovisuais, que inclui dois telões de 150 polegadas em alta definição.
Durante o seu ano de existência, o local recebeu 73 mil visitantes, colocando todo o projeto em uma posição em que a diretoria colorada considera satisfatória. O problema é que, com novas atrações e novos títulos, o espaço tem ficado mais curto.
O diretor de marketing do Internacional, Jorge Avancini, comemora o sucesso do museu e coloca-o no topo do segmento no Brasil; a única comparação aceita foi em relação ao Museu do Futebol, em São Paulo. Mas, apesar da boa aceitação dos torcedores, o espaço ainda não se transformou em fonte de receita para o clube.
“Hoje ele se paga, mas não dá lucro. Os sócios têm entrada livre, o que era uma exigência nossa, que ele servisse como benefício àqueles que se associassem ao clube. Isso será mantido”, afirmou Avancini.
Inserido nesse cenário, dificilmente o museu terá uma ampliação imediata. Para 2014, no entanto, a história deve ser diferente. O museu está inserido no plano de reformas para o estádio Beira-Rio e deve ter uma ampliação em seu espaço físico quando toda a arena estiver finalizada para receber a Copa do Mundo de 2014.