Embora a exposição sobre os finalistas seja superior nesta edição do Novo Basquete Brasil (NBB), que teve sua fórmula alterada para que a decisão fosse transmitida em rede aberta pela Globo, um clube irá sofrer queda nas receitas. O Uniceub/BRB/Brasília faturou R$ 280 mil com ingressos em 2011, mas não terá a mesma chance dessa vez.
No ano passado, o principal torneio da modalidade no país foi decidido em série de cinco partidas, bem como nas duas versões anteriores. O confronto com o Vivo/Franca se prolongou até o quinto jogo, e assim o Brasília pôde jogar duas vezes em casa. Cada uma das ocasiões rendeu ginásio lotado – 16 mil pessoas – e renda de R$ 139,5 mil.
Nesta temporada o Brasília chegou mais uma vez à decisão, dessa vez contra o São José/Vinac/Unimed, mas viu a fórmula ser alterada para que haja apenas um jogo. A troca possibilitou aumentar as receitas com patrocínios, pois as marcas das empresas que investem estarão em rede aberta, mas não há como arrecadar tanto com entradas.
O São José só não passa pela mesma situação porque não cobra pelos ingressos. Como a prefeitura da cidade financia a equipe e cede o ginásio para os duelos, uma “recompensa” aos moradores dela é poder acompanhá-los gratuitamente. Em 2011/2012 a equipe levou total de 29.215 pessoas a jogos, mas não lucrou nem um centavo.
Caso a decisão deste ano fosse disputada nos mesmos moldes da temporada passada, com cinco jogos, o Brasília também teria apenas duas partidas em casa, pois terminou abaixo do São José na primeira fase. O ginásio da final será em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, local escolhido pelos paulistas, melhor classificados.