Em seis meses, o nicho de atuação da Juff Sportswear no esporte mudou totalmente. Concebida em 2003 para produzir roupas de ginástica, a empresa abandonou esse mercado no fim de 2010 e se especializou na venda de uniformes esportivos personalizados. Satisfeita com os resultados, pretende faturar R$ 1 milhão em 2011.
“Essa mudança praticamente dobrou a rentabilidade da empresa, e o faturamento tem crescido consideravelmente”, relata Flávio Agapito, diretor comercial da Juff. Com cerca de 250 solicitações por mês, o executivo vê “demanda reprimida” no segmento de peças esportivas feitas sob medida e espera aproveitar essa brecha.
O cliente – seja pessoa física ou qualquer entidade esportiva, como clubes ou confederações – pede para que a firma produza uniforme esportivo com as proporções e especificações exatas, da maneira que preferir. A Juff, então, encarrega-se de confeccioná-lo, desde que a encomenda tenha pelo menos dez peças por modelo.
Para se diferenciar de outras empresas similares, o executivo conta que o diferencial da Juff está na gama de modalidades esportivas atendidas. Os casos mais comuns são de camisas para partidas de futebol, mas também há demanda por esportes pouco tradicionais, como skipping rope, polo e rúgbi.
“Enquanto todo mundo bombardeia no futebol, nós queremos atacar outros esportes, por isso fazemos uniformes para pingue-pongue, beisebol ou qual nosso cliente pedir”, avalia Agapito. “Nós precisamos trabalhar assim, porque é um mercado muito grande e muito ocupado por empresas pequenas, que costumam focar no futebol”.