LG e São Paulo discutem contrato

O patrocínio da LG ao São Paulo pode estar próximo do fim. A exposição da marca da empresa no uniforme de treinos do clube paulista tem sido o novo motivo para o desgaste do relacionamento entre as duas partes, que já dura sete anos. A informação foi confirmada à Máquina do Esporte pelo gerente geral de marketing da companhia, Eduardo Toni. ?Estamos com o São Paulo há muitos anos, mas temos algumas questões a serem tratadas. Elas deveriam ter sido conduzidas sigilosamente, mas acabaram vazando, então eu estou fazendo esse esclarecimento. Estamos apenas analisando alguns problemas pertinentes ao nosso contrato com o São Paulo?, afirmou o executivo, negando que uma possível ruptura com o clube paulista significasse também a saída do esporte. ?Algumas pessoas disseram que a LG estava abandonando a sua estratégia de investir no esporte no Brasil. Isso não irá acontecer. A LG investe no São Paulo como também em outros esportes, pois nós acreditamos que o esporte é uma grande ferramenta de marketing?. Segundo o executivo, o problema referente à exposição dos uniformes já acontece desde o ano passado. Desde então, a empresa tem discutido com os dirigentes do São Paulo uma saída para o impasse, mas ainda não teve sucesso. ?Ainda não é o momento de falar sobre o que pode acontecer. Nós estamos discutindo e quando existe um relacionamento com terceiros, tudo pode acontecer. Quando tivermos alguma definição, com certeza iremos informar a todos?, diz Toni. A Máquina do Esporte tentou entrar em contato com Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo. Porém, o auxiliar-técnico Milton Cruz atendeu ao celular do mandatário e informou que ele estava em reunião. O assessor especial da presidência, João Paulo Jesus Lopes, também procurado pela Máquina do Esporte, não pôde atender por conta de problemas na Secretaria de Transportes. Ele é membro do Conselho de Administração do Metrô. Já Julio Casares, diretor de marketing do São Paulo, não foi encontrado pela reportagem. A parceria entre São Paulo e LG é a maior do futebol brasileiro. A empresa paga anualmente R$ 16 milhões e tem um contrato de três anos com o clube.

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