Braço esportivo do Lide, grupo de empresários comandado por João Dória Júnior, o Lide Esportes promoveu neste sábado a primeira edição do Fórum Nacional do Esporte. No evento, a instituição apresentou um pouco sobre seus planos de investimento para a criação de uma política de atividade física no país, baseado em renúncias fiscais. E também mostrou que possui metas de desempenho: apoio a pelo menos um medalhista nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, e a garantia de que o país terá um mínimo de dois atletas entre os cem primeiros da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) até 2020.
As metas esportivas têm relação direta com o modelo de investimento do Lide Esportes. Atualmente, o grupo tem associações com o Instituto Joaquim Cruz, o Instituto Atletas pela Cidadania e o Instituto Tênis.
O que chama atenção é uma comparação com um projeto esportivo de porte muito maior. Em outubro do ano passado, a Petrobras lançou uma iniciativa com previsão de investimento de R$ 265 milhões até 2014 em cinco modalidades olímpicas (boxe, esgrima, levantamento de peso, remo e taekwondo). E sem meta de desempenho.
O Lide Esportes é uma reunião de empresários em torno desse segmento. A base é o modelo do Lide, que reúne 816 empresas e concentra 45% do produto interno bruto (PIB) privado.
Além da meta esportiva, o Lide Esportes tem como objetivo uma melhora nos indicativos esportivos em escolas públicas. A ideia do grupo é agir em 80% dessas instituições até 2018, e chegar ao total de entidades de ensino em 2022.
Neste sábado, o presidente do Lide Esportes, Paulo Nigro, citou como exemplo do que o grupo pode fazer a campanha Natal do Bem, que é desenvolvida pelo Lide. Trata-se do terceiro maior evento social do Brasil em arrecadação líquida.
“Nós temos muitas oportunidades aqui. O Brasil tem se desenvolvido muito em diferentes áreas, e o esporte ainda está um pouco atrás”, disse Paulo Nigro.