O RB Leipzig tem sido a grande surpresa da atual temporada do futebol alemão. O time, administrado pela Red Bull, é o líder da Bundesliga, a frente do poderoso Bayern de Munique. Por trás do sucesso do time está uma rede de clubes comandados pela marca austríaca, o que inclui a filial brasileira Red Bull Brasil.
“Do Brasil, eles cobram muito na formação. O foco principal é a base. Há um entendimento que o Red Bull precisa crescer mais para atrair mais. Hoje tem jogadores preferem jogar em uma Ponte Preta porque ela está na primeira divisão”, explicou o diretor de futebol do Red Bull Brasil, Mario Mazzuco, à Máquina do Esporte.
Um bom exemplo dessa colaboração entre os times é a rota feita pelo jogador Bernardo Junior. O brasileiro começou no Red Bull Brasil, foi para o Red Bull Salzburg e hoje é um dos atletas que atuam pelo líder do Campeonato Alemão, o RB Leipzig.
A integração, no entanto, é uma estratégia recente, que acontece entre os jogadores e os gestores dos times. Mazzuco, por exemplo, contou que recentemente passou uma semana na Alemanha, com o Leipzig, uma na Áustria, com o Salzburg e mais duas nos Estados Unidos, com o New York Red Bull.
O outro lado também tem acontecido. O coordenador técnico do RB Leipzig, Frank Leicht, passou um mês no Brasil para alinhar o Red Bull com os outros times globais, para que todos tenham a “maneira Red Bull” de jogar.
Agora, para ser uma fonte mais forte de novos jogadores, foi colocada uma meta ao Red Bull Brasil. O time deverá disputar a principal divisão do país, assim como o Leipzig na Alemanha, até a temporada de 2022.