A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) aprovou nesta semana as alterações estatutárias necessárias para ter, pela primeira vez em sua história, um presidente profissional e remunerado. As modificações, contudo, não ameaçam a permanência de Fernando Gomes no cargo.
A alteração na remuneração do presidente, aliás, era uma das promessas de campanha de Gomes no processo que o conduziu à presidência da liga. O discurso de profissionalização é uma das principais diferenças entre o dirigente e o antecessor dele, Hermínio Loureiro.
“Vamos abrir caminho para a liga consolidar a profissionalização de sua gestão e causar reflexos positivos em todo o futebol português”, projetou Gomes em entrevista coletiva.
Além do presidente, serão remunerados todos os integrantes da comissão executiva da liga. Os valores serão definidos por outra comissão, a de vencimentos, que ainda será constituída.
A partir disso, a liga poderá ter um grau de exigência maior com seus principais dirigentes. A LPFP também aprovou mudanças estatutárias que viabilizam a criação de uma estrutura autônoma para a arbitragem no país.