O Londrina fez uma campanha que pode ser considerada boa para uma estreia na principal competição brasileira. Por uma posição, o time não se classificou para a fase final, mas agradou dirigentes do clube e aos seus patrocinadores. Para a próxima temporada, no entanto, os desafios são maiores: será necessário pagar a conta que restou e bancar um time forte.
Hoje o patrocinador máster do Londrina é a Sercomtel, operadora de telecomunicações da cidade. No entanto, o valor não é suficiente para que a equipe consiga honrar seus compromissos assumidos e ainda sobre para que seja formada uma equipe que consiga pelo menos repetir a campanha que foi feito na última temporada.
O contrato com a Sercomtel tem mais um ano de duração, mas ele não deverá mais ser o único com destaque. Na última temporada, o Londrina também contou com o aporte da MM, mas que não gerava um contingente financeiro suficiente. O contrato pode ser renovado, mas o clube não deixará de buscar uma empresa para ser a patrocinadora máster.
A conta do Londrina é simples. Hoje, a equipe recebe menos de R$ 1 milhão em patrocínio. Para se formar um time que capacidade técnica de disputar a Superliga em um nível aceitável, é necessário que a soma chegue a, no mínimo, R$ 1,5 milhões.
O presidente do Londrina, Luiz Maccagnan, até tema a continuidade do trabalho que teve início em 2010. “Não há porque entrar na Superliga se não tivermos um bom time. Entrar só para perder é desperdiçar o tempo e o dinheiro do patrocinador”, afirmou.
Maccagnan lamenta que, como o time ainda está em formação, os contratos são de curta duração, o que não acontece com as principais equipes da Superliga. A aposta era fazer uma boa temporada em 2010/2011 para conseguir apoio em sua continuidade. Agora, o Londrina se desdobra para não deixar o trabalho ser em vão.