Abalada após a eleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, a candidatura de Los Angeles aos Jogos Olímpicos de 2024 ganhou, nos últimos dias, importantes apoios das grandes ligas do país. A cidade concorre com Paris. A escolha será em setembro, durante Assembleia Geral do COI em Lima, no Peru.
“Temos a sorte de ter muitos dos principais donos e executivos das equipes esportivas profissionais dos Estados Unidos em nossa junta diretiva, outorgando seu talento e experiência a nosso trabalho de criar Jogos inovadores. Los Angeles 2024 se centra no futuro do Movimento Olímpico e buscamos ajudar todos os esportes a crescer e ascender no mercado norte-americano”, afirmou Casey Wasserman, presidente do comitê organizador da cidade.
A cidade ganhou apoio de franquias importantes, tanto da cidade, como o Los Angeles Lakers, da NBA, passando pelo New York Giants, da NFL. Da MLB, a cidade ganhou aval do Los Angeles Dodgers a partir de Stan Kasten, principal executivo da franquia, que também representa o Los Angeles Sparks, da WNBA.
Outros dirigentes se somaram à iniciativa, caso de Mark Attanasio, dono do Milwaukee Brewers, e Larry Baer, presidente do San Francisco Giants. A MLS está representada no comitê por Dan Beckerman, do Los Angeles Galaxy. Da NFL se adicionou à equipe Kevin Demoff, diretor de operações do Los Angeles Rams, e Steve Tisch, um dos donos dos Giants. Da NHL entraram no grupo Dan Beckerman e Ed Roski, do Los Angeles Kings.
Da NBA vem a maior representatividade dentro do comitê, que conta com a participação de Steve Ballmer, dono do Los Angeles Clippers, Magic Johnson e Jeanie Buss, dos Lakers, tony Ressler, dono do Atlanta Hawks, Steve Pagliuca, diretor geral do Boston Celtics, e Tom Gores, acionista do Detroit Pistons.
A candidatura da cidade divulgou que só as equipes profissionais com franquia na cidade vendem 12 milhões de ingressos por ano. Segundo um estudo divulgado pelo comitê, os Jogos Olímpicos gerariam um ganho à economia dos Estados Unidos de US$ 18,3 bilhões.