A Lotus havia somado 16 pontos nas duas primeiras corridas da temporada 2012 da Fórmula 1 e estava em quinto lugar na competição entre equipes. De repente, a tranquilidade acabou. O grupo Lotus anunciou que romperá unilateralmente o contrato de patrocínio à escuderia.
A decisão é consequência de uma situação econômica complicada enfrentada pelo grupo Lotus. A empresa faz parte da Proton, que foi vendida ao consórcio malaio DRB-Hicom.
Além do patrocínio, a Proton cancelou uma carta de intenção de adquirir 50% das ações da equipe de Fórmula 1. No entanto, o time manterá nos próximos cinco anos o direito de usar o nome Lotus.
“Não há condições de o grupo Lotus investir na Fórmula 1 agora. Esse é o caminho que nós escolhemos, mas agora ele não é viável”, disse Gerard Lopez, principal executivo do Genii Capital, proprietário da equipe Lotus, em entrevista à revista “Autosport”.
Até o ano passado, o time era chamado Lotus Renault. A mudança aconteceu para facilitar a busca por um novo title sponsor, mas também tem relação com uma batalha judicial pela propriedade do nome – a outra postulante à marca era a atual Caterham.
“Quando nós mudamos o nome para Lotus, abrimos a porta para um novo title sponsor. Se você considerar que fechamos com a Unilever um dos maiores contratos da Fórmula 1 e que acertamos com a Microsoft, empresa que nunca havia investido na categoria, nós temos um bom espaço para patrocinadores”, completou Lopez.