Há alguns anos, o mercado de e-sports vem em movimento crescente no mercado global, com mais adeptos, patrocinadores e eventos. No Brasil, no entanto, o segmento se mantinha morno até o fim de 2016, sem se abraçado por grandes agentes do mercado esportivo. Foi preciso um ano para que o cenário mudasse radicalmente.
O ano de 2017 foi o momento de explosão dos e-sports no Brasil. Foram grandes eventos em arenas, patrocinadores fora do nicho de jogos eletrônicos e, principalmente, entrada ostensiva das maiores emissoras esportivas do país, ao lado das grandes marcas do esporte “tradicional”. Nesse movimento, Sportv, ESPN e Esporte Interativo aumentaram ainda mais a divulgação dos jogos eletrônicos.
Um bom exemplo da consolidação que alcançou o e-sports foi a final do Brasileirão de League of Legends, um dos mais populares jogos do segmento. O evento aconteceu no ginásio Mineirinho, em Belo Horizonte, onde 8 mil pessoas lotaram as arquibancadas. A disputa pelo prêmio teve transmissão online, pelo Youtube, e pela televisão paga, pelo Sportv. A organização divulgou que 2,6 milhões de pessoas acompanharam os duelos.
O Sportv comprou a ideia do e-sports e transmitiu eventos como a premiação dos melhores jogadores. Realizada em São Paulo, ela foi organizada pela agência Go4it, que em 2017 virou investidora de outra agência, focada na categoria. O Prêmio E-Sports Brasil contou ainda com o aporte de marcas como Claro e Next, do Bradesco.
Ao longo do ano, entidades esportivas, como a CBF, e até clubes de futebol, como Corinthians e Flamengo, abraçaram o e-sport e deram mais força ao segmento. Em 2017, calcula-se que o mercado tenha ultrapassado a barreira de R$ 1 bilhão em movimentação no Brasil, mais do que muito esporte convencional no país.
