O início do Campeonato Brasileiro deu um choque de realidade no público nacional. Saíram os grandes jogadores do mundo e voltou o nível técnico duvidoso. Ainda assim, a empolgação dos torcedores com o futebol ficou nítida: a média de público cresceu logo na primeira semana após o Mundial.
Quando a 9ª rodada do Campeonato Brasileiro se encerrou, o torneio parou para o país receber a Copa do Mundo. Naquele momento, a média do público esteve em 12.387. Nas duas rodadas da última semana, o número foi de 15.516. Na quarta, nos primeiros jogos pós-Mundial, a média chegou a 17.399.
O problema no fim de semana foi a ausência do estádio que recebeu os sete maiores públicos da Copa do Mundo. Sem o Maracanã, os clubes cariocas tiveram que atuar em Macaé e em Volta Redonda. Em Volta Redonda, nenhuma das duas partidas passaram de 4 mil pagantes. Botafogo e Coritiba chegaram a atuar diante de 1.271 pagantes.
As duas rodadas tiveram públicos acima da média para compensar as quedas. Com tíquete médio baixo (R$ 23), o São Paulo colocou 43 mil pessoas no Morumbi, no sábado. Com tíquete médio alto (R$ 78), o Corinthians colocou 32 mil pessoas em sua arena. O ingresso, aliás, esteve longe dos preços impostos na Copa do Mundo; a média foi de R$ 28* nas duas rodadas.
Os números não consideram a partida entre Atlético Paranaense e Criciúma. Punido pela confusão em 2013, quando torcedores entraram em confronto com vascaínos, o time jogou com os portões fechados novamente. Dessa maneira, apenas quatro estádios da Copa do Mundo foram usados de fato na Série A após o torneio: Arena Corinthians, Beira-Rio, Fonte Nova e Mineirão.
Média de público da Copa | 53.592 |
Campeonato Brasileiro antes da Copa | 12.387 |
Campeonato Brasileiro depois da Copa | 15.516 |
Média do Campeonato Basileiro | 12.798 |
Média 10ª Rodada | 17.399 |
Média 11ª Rodada | 13.633 |
Tíquete Médio pós Copa* | R$ 28,02 |
*Não inclui Cruzeiro e Vitória, sem renda divulgada.