A compra de mídia exterior no Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos de 2016 vai privilegiar as empresas que são as maiores parceiras do Comitê Olímpico Internacional (COI). A Posterscope, agência que ganhou os direitos de comercializar essa propriedade no Rio-2016 já tem informado ao mercado que os parceiros TOP do COI terão prioridade para comprar os pacotes disponíveis.
A determinação segue o que o COI exige para os parceiros de mídia na venda das cotas de transmissão das Olimpíadas. Os parceiros TOP são os primeiros a receberem a proposta de patrocínio, depois os demais parceiros têm a oportunidade de anunciar.
No caso da mídia exterior, a Posterscope dividiu as cotas em seis grupos diferentes, conforme o tipo de mídia comercializada. Cada parceiro só pode optar por um tipo de mídia disponível para a compra, o que deverá fazer com que vários parceiros olímpicos sejam contemplados com uma cota.
Na proposta da Posterscope, os patrocinadores TOP do COI têm dois dias de prioridade para a compra do pacote disponível. O mais caro custa R$ 7 milhões.
Depois deles, entram os patrocinadores oficiais do Rio-2016, seguidos pelos apoiadores oficiais e, por fim, fornecedores oficiais e fornecedores dos Jogos Olímpicos, que dificilmente terão alguma cota disponível para compra.
Em Londres, essa mesma regra já era aplicada pelo COI. As áreas que estavam sob “proteção” do comitê tinham sempre os maiores parceiros do comitê como anunciante. Mas em vários lugares distantes dos locais de competição marcas concorrentes faziam emboscada. A Nike, por exemplo, anunciou em diversas estações de metrô no centro de Londres.
No Rio, a promessa da Posterscope é ter uma equipe de mais de 30 pessoas dedicada a combater o marketing de emboscada.