O Ministério do Esporte reuniu convidados para mostrar o Sisbrace, o Sistema Brasileiro de Classificação de Estádio. Feito sob uma metodologia criadas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, a avaliação visa informar o público quais locais têm as melhores condições de receber os torcedores.
O problema é que a avaliação, especialmente dos estádios da Copa do Mundo, não agradou a todos. Na apresentação, foi dito que 13 arenas do Brasil tinham o selo de “cinco bolas”, a melhor classificação possível. Quando o representante da UFRJ divulgou o endereço do site que constava as avaliações, no entanto, apenas duas arenas possuíam tal honra: o Allianz Parque e o Maracanã.
Questionados pela reportagem, UFRJ e Ministério do Esporte disseram se tratar de um problema técnico do site. “Há algum problema [no site]. Apenas a Arena Pantanal não tem cinco bolas porque ela ainda está incompleta”, afirmou o ministro George Hilton.
Segundo apurou a reportagem, o site não estava errado, mas sim desatualizado. A lista com apenas dois estádios com a avaliação máxima era, na verdade, a original. A constatação, no entanto, gerou um desconforto para o governo, que viu estruturas públicas como a de Brasília, que custou quase R$ 2 bilhões de dinheiro público, fora do status que seria o ideal. Dessa maneira, o critério para chegar à avaliação máxima foi amenizado, com os novos estádios ganhando a máxima pontuação do ranking.
O estudo da UFRJ levou em consideração três fatores: segurança, conforto e vigilância sanitária. A qualidade dos estádios será avaliada a cada três anos. As arenas, porém, podem reivindicar mudanças na classificação a cada melhoria que elas executarem.
A ideia do projeto é fazer uma ferramenta pensada especificamente ao torcedor. Um dos próximos planos é montar um aplicativo para que cada um possa fazer a própria avaliação, apontando os fatores a serem melhorados.