A Mizuno não teve um primeiro trimestre de seu ano fiscal dos melhores. Entre abril e junho, a marca faturou 338,3 milhões de euros, 6,9% a menos do que no mesmo período do ano passado. Com relação ao lucro líquido, a queda foi ainda mais acentuada: “apenas” 6,3 milhões de euros, diminuição de 17%.
A própria marca atribuiu os problemas no volume de negócios à diminuição de suas vendas “dentro de casa”, ou seja, no Japão, que representa 68% do faturamento da Mizuno. No país, houve uma diminuição de 4,1% nas vendas, em especial por conta de um número menor de habitantes praticando esportes como beisebol e golfe. O faturamento chegou a “apenas” 230 milhões de euros.
No restante da Ásia e na Oceania, a marca japonesa alcançou pouco mais de 37 milhões de euros em vendas. Já nos Estados Unidos, os números chegaram a 40,3 milhões de euros. Nas duas regiões, também houve queda em relação ao mesmo período do ano anterior.
No entanto, também existe um motivo para alívio. Na região que compreende Europa, Oriente Médio e norte da África, o volume de negócio aumentou, batendo a marca de 30 milhões de euros, 8,5% a mais que no mesmo período de 2017. O problema aí é que, dentre todas as regiões, essa é considerada a menos relevante para a Mizuno.
Quando o assunto são os produtos, pela primeira vez o setor de calçados não liderou as vendas da marca. Foram mais de 105 milhões de euros de faturamento em vestuário e moda esportiva contra 97 milhões de euros nos tênis. O setor de equipamentos esportivos ficou em terceiro, com pouco mais de 80 milhões de euros.
A expectativa da Mizuno, é claro, é que o próximo trimestre do ano fiscal (julho a setembro) tenha um aumento nas vendas pelo mundo. A marca pensa também em aumentar o foco em marketing no Japão para voltar a alavancar o faturamento em seu principal mercado.