Patrocinadora de categorias de automobilismo há várias temporadas, a Mobil acertou aporte ao Flamengo no início desta temporada, como forma de resolver pendência judicial e aproveitar a oportunidade para entender como funciona o futebol. Alguns meses depois, a ideia da marca de lubrificantes automotivos é ativar ambos os investimentos de modo combinado, com a mescla dos dois ambientes.
A princípio, o piloto Nonô Figueiredo, da Stock Car, irá visitar o centro de treinamento flamenguista no Rio de Janeiro. Depois, a proposta é levar um jogador de futebol que compõem o atual elenco da equipe rubro-negra para testar um dos carros de corrida usados na categoria. “Faremos uma ativação conjunta”, conta Milena Brito, gerente de marketing da Mobil, à Máquina do Esporte.
A despeito de valores não serem divulgados pela companhia, pertencente à Cosan em nível nacional, estima-se que 25% do orçamento de marketing sejam investidos em esportes a motor, enquanto outros 22% sejam direcionados para ações de ativação. Comerciais na televisão, promoções e materiais desenhados para pontos-de-venda são outras formas que serão exploradas a seguir.
O investimento em automobilismo é superior, inclusive, ao futebol, por uma singularidade desse esporte: para a Mobil, ele representa não apenas oportunidade de se atrelar ao esporte nacional, de ganhar visibilidade para a marca e de gerar relacionamento, mas também de testar produtos antes de levá-los ao consumidor final. Por essa razão, a quantia repassada tem sido elevada todos os anos.
Outra ativação prevista é brincadeira entre Figueiredo e Pietro Fittipaldi, neto de Emerson Fittipaldi que, aos 15 anos, venceu categoria da Nascar nos Estados Unidos. O garoto é um dos novos patrocinados pela companhia de lubrificantes, e a ideia é que, bem como com o futebol, ele e o piloto de Stock Car possam “trocar” de carros.