“Acredito que uma marca é muito mais do que fazer ações de venda imediatas. A gente trabalha com comportamento, com a mudança de relação das pessoas com a tecnologia. Fazer parte da vida das pessoas com uma coisa tão positiva como o esporte é um tremendo diferencial.”
A frase de Renata Altenfelder, diretora de marketing da Motorola, tenta explicar o motivo de a marca ter apostado no patrocínio esportivo como uma forma de conectar a empresa a um novo posicionamento para o mercado. Em meio à concorrência com gigantes como Samsung e Apple pelo mercado de smartphones, a aposta da Motorola foi ampliar o investimento no esporte para tentar ganhar mais espaço.
Desde o começo do ano, a marca é a “madrinha” do basquete 3×3, modalidade muito praticada por amadores nos parques e que, em 2020, fará pela primeira vez parte do programa olímpico. A modalidade conta com o patrocínio da Motorola no primeiro torneio do gênero organizado pela Confederação Brasileira.
“O basquete 3×3 é super democrático. Por que não uma marca que convida as pessoas a participarem da vida não fazer parte do desenvolvimento de um esporte que está crescendo?”, indagou Renata.
A aposta da Motorola para fazer parte da vida das pessoas por meio do esporte também se estende ao Museu do Futebol e a três institutos ligados ao esporte: Esporte & Educação, de Ana Moser; Barrichello, de Rubens Barrichello; e Superação.
“Cada vez mais as pessoas escolhem os produtos não só pelo que eles entregam, mas pelo que a marca que os produz faz para a sociedade”.
Segundo a executiva, a ideia é que a marca esteja associada por muito tempo com patrocínio esportivo.
“Não é uma ação isolada dentro da marca. Está dentro da plataforma “hellocidade”, de as pessoas se reconectarem com o que importa”, disse.