A Confederação Brasileira de Tênis (CBT) esperava anunciar antes dos Jogos Olímpicos de Londres um contrato com o Banco do Brasil. Contudo, a negociação com a instituição financeira não avançou. Um dos principais motivos para isso é uma mudança na cúpula da empresa estatal.
“Eles queriam ir a Londres e participar da próxima rodada da Copa Davis, mas é complicado. Estamos com conversas bastante adiantadas, mas a diretoria deles mudou em fevereiro. Isso atrasou as coisas”, relatou Jorge Lacerda, presidente da CBT.
As mudanças na cúpula do Banco do Brasil atingiram ao menos 13 diretorias, reformulação sem precedentes na história da instituição financeira. As alterações foram feitas na esteira dos resultados do quarto trimestre de 2011, período em que a empresa cresceu 18,9% e faturou R$ 9,2 bilhões.
O Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre, união consolidada em maio de 2010, já patrocina a CBT. Existe uma possibilidade de a negociação entre entidade e instituição financeira ser concluída nos próximos dias, mas a chance é remota.
Um fator que pesa para a aproximação entre CBT e BB é o ex-tenista Gustavo Kuerten. Patrocinado pela instituição financeira, o maior nome da modalidade no país tem sido grande porta-voz da entidade.
Na última semana, por exemplo, a CBT teve forte presença em evento para anúncio de um contrato entre Guga e os Correios. A empresa de entregas também patrocina a entidade nacional.
“O Guga fechou um contrato de direito de imagem com os Correios, mas há alguns pontos que são vinculados à CBT, como a Semana Guga Kuerten. Acho que a interligação é perfeita. É algo com o que nós sempre sonhamos, que já vinha sendo trabalhado havia muito tempo”, completou Lacerda.