Recentemente, o Brasília foi confirmado como o mais novo participante da Superliga Feminina de Vôlei. A criação da equipe, que era um desejo do governo local, foi realizada a partir de um projeto apresentado pelas ex-jogadoras Leila e Ricarda e pelo supervisor Sérgio Negrão.
Inicialmente, o projeto foi traçado com um investimento de R$ 4,5 milhões, mas a contratação de atletas como Paula Pequeno, Érika Coimbra e Elis”ngela inflaram os custos para R$ 6 milhões, e a tendência é aumentar.
“Os custos do projeto foram aumentando, pois foram surgindo ótimas oportunidades para nós. Não é todo dia que uma bicampeã olímpica como a Paula Pequeno está no mercado. Nós devemos aumentar ainda mais o investimento quando acertarmos com um patrocinador máster”, revelou Leila.
A ausência de um patrocinador máster é uma das maiores preocupações do novo clube. Os diretores desejam R$ 2,5 milhões pela cota, mas afirmam que aceitariam um valor próximo de R$ 2 milhões.
O Brasília havia iniciado conversas com o Grupo JBS Friboi para o patrocínio máster, mas as negociações emperraram após a empresa acertar a compra da Seara. No entanto, a desistência não desanimou o clube, que tem reuniões agendadas com duas grandes indústrias, uma química e outra de alimentos, para discutir o aporte.
Atualmente, o Brasília possui dois patrocinadores, ambos estatais: o Banco de Brasília (BRB) e a companhia imobiliária Terracap. As duas empresas ocuparão cotas menores no uniforme do clube.