A liga profissional de basquete dos Estados Unidos (NBA) deixou para maio deste ano a decisão sobre o que acontecerá com o Sacramento Kings. A franquia tem duas ofertas com destinos bem diferentes, e David Stern, comissário responsável pela competição, admitiu que ainda não existe algo definitivo sobre as possibilidades.
Nas últimas semanas, Stern comandou uma série de reuniões em Nova York para tentar findar o impasse. Contudo, como não houve acordo, o futuro da franquia será discutido nesta semana em reunião dos proprietários de equipes da liga.
“Gastamos uma enorme quantidade de horas de trabalho e investimos dinheiro em consultoria externa. É a maior revisão que nós já fizemos em algo assim na história da liga”, disse Stern ao jornal “USA Today”.
Uma das ofertas para os Kings manteria a franquia em Sacramento. A outra implicaria em uma mudança para Seattle, em movimento que poderia retomar o icônico Seattle Supersonics.
A proposta do grupo de Seattle já chegou a US$ 550 milhões. A oferta que manteria o time em Sacramento gira em torno de US$ 525 milhões. Independentemente do caminho escolhido, isso representaria o maior negócio da história de uma franquia da NBA.
Em janeiro, a família Maloof, atual proprietária dos Kings, chegou a acertar com o grupo de Seattle. No entanto, a cidade de Sacramento aprovou em março um plano para a construção de uma nova arena para o time. O aparato custará US$ 447 milhões, e US$ 258 milhões sairão dos cofres da prefeitura.
O projeto da nova arena só será levado adiante se a franquia assinar um compromisso para ficar na cidade durante os próximos 35 anos.
A construção da arena é apenas parte da intrincada negociação. O valor desembolsado pela franquia faz parte do mesmo pacote.
A expectativa da NBA é que o futuro dos Kings seja votado em reunião marcada para o dia 6 de maio. Até o momento, porém, esse tema não foi oficializado na pauta do encontro.
