As perspectivas para a atual temporada no Náutico, no início do ano, eram excelentes. Com o peito da camisa livre para empresas, o clube pernambucano encontrou parceiro em potencial que, empolgado, prometeu investir maciçamente no time.
A companhia, não divulgada, aguardou o início da Copa do Mundo, esperou pelo fim, postergou por mais alguns meses e desistiu. A negociação fracassada, por fim, frustrou ambições da cúpula alvirrubra e a fez perder o timing para negociar a propriedade, segundo dirigentes.
Desde então, a direção do Náutico buscou parceiros para ocupar o local e negociou com 13 empresas diferentes, mas não obteve sucesso. “Nós perdemos o timing, mas não podemos ceder à tentação e fechar por proposta abaixo de propriedades menores”, explica o vice-presidente de comunicação e marketing, Roberto Varela, à Máquina do Esporte. “Seria anti-ético com nossos patrocinadores”.
Sem o mesmo “nimo do início da temporada, o Náutico ainda busca prencher o peito da camisa com a marca de eventual companhia, mas acredita que dificilmente surgirão ofertas acima da média, dada a fase mediana vivida pela equipe, posicionada no meio da tabela da Série B do Campeonato Brasileiro.
Para 2011, a fim de evitar transtornos causados por negociações mal sucedidas, a direção do time alvirrubro vê solução apenas no planejamento. “Quando há receitas e se pode contar com elas, a situação é diferente”, diz o vice-presidente. Recentemente, em busca desse objetivo, o Náutico reformulou os benefícios aos sócio-torcedores, com o intuito de ampliar o quadro social.
Entenda a aposta do Náutico por receitas fixas: