Embora se especule há mais de um ano que a Caixa Econômica Federal patrocinará ABC e América-RN, os dois principais clubes potiguares, as negociações ainda parecem estar longe do fim. Pelo menos pelos lados do time alvinegro. O ABC admite que as conversas estão em estágio inicial, porém já sabe a propriedade de seu uniforme a ser ocupada pelo banco caso o aporte se concretize.
Desde que passou a investir no futebol brasileiro, em 2012, a Caixa sempre se apresenta na cota máster (peito e costas) do uniforme de suas equipes parceiras. No caso do ABC, contudo, os espaços já estão preenchidos. A solução, portanto, será estampar a instituição financeira abaixo da patrocinadora principal EMS, que assina o peito da camisa.
“As negociações com a Caixa ainda estão em estágio inicial. Caso o patrocínio se concretize, a Caixa passará a estampar seu logotipo logo abaixo da EMS”, revela Paiva Torres, vice-presidente de marketing do ABC, time pertencente à Série B do Campeonato Brasileiro.
Um dos motivos que impede o avanço das negociações é o fato de o ABC ainda não ter obtido as Certidões Negativas de Débito (CND). Obrigatório para que a estatal invista no clube, o documento confirmaria que o ABC tem todas as dívidas fiscais pagas ou negociadas.
A Caixa desembolsa R$ 97,9 milhões anuais com o futebol nacional. São 11 clubes patrocinados: Corinthians (R$ 30 mi), Flamengo (R$ 25 mi), Vasco (R$ 15 mi), Atlético-PR (R$ 6 mi), Coritiba (R$ 6 mi), Vitória (R$ 6 mi), Atlético-GO (R$ 2,4 mi), Paraná (R$ 2 mi), Avaí (R$ 1,75 mi), Figueirense (R$ 1,75 mi), Chapecoense (R$ 1 mi) e ASA (R$ 1 mi).