Quando Neymar foi anunciado como novo reforço do Paris Saint-Germain pela bagatela de 222 milhões de euros, maior transação da história do esporte mundial, muita gente achou que um investimento tão grande não valeria a pena ao time francês. Só que os números do retorno financeiro não param de crescer.
O entusiasmo dos torcedores do PSG com o atacante brasileiro é evidente. E também não parecem se importar muito com a possível briga do brasileiro com o uruguaio Cavani. Em pouco mais de um mês após a estreia, em 13 de agosto, na vitória sobre o Guingamp fora de casa por 3 a 0, com direito a gol e assistência de Neymar, as vendas da camisa 10 do brasileiro não param de aumentar.
Em média, são comercializadas 4 mil camisas do craque por dia. Ou seja, em um mês, ele foi responsável pela venda de 120 mil camisas. E esteve em campo em apenas seis jogos. Os números foram divulgados pela rede francesa de rádio e televisão BFM Sport.
Vale lembrar que, assim que o anúncio de Neymar foi feito pelo PSG e as camisas chegaram às lojas, os torcedores fizeram fila e compraram 10 mil camisas com o nome do brasileiro às costas, cerca de metade do uniforme número 1 e a outra metade do uniforme reserva.
A chegada de Neymar, somada à contratação da revelação francesa Kylian Mbappé, fez com que o clube francês aumentasse em 75% o número de vendas de camisas em relação ao ano passado. Para se ter uma ideia, entre 2011 e 2016, ou seja, em seis anos, o PSG vendeu 526 mil unidades. Se a média atual for mantida, o clube baterá esse número logo no início do ano que vem, cerca de apenas seis meses após o anúncio do novo camisa 10.
No entanto, há um problema. A Nike, fornecedora de material esportivo do clube francês, não estava preparada para números de vendas tão astronômicos. Por isso, há quem diga que o PSG pode ficar sem camisas no estoque de suas lojas oficiais em breve. E o prazo estimado para uma próxima remessa é de longos dois meses.