NFL adora eventos; no Brasil, ignora-se a possibilidade

Do ponto de vista de gestão do esporte, a NFL sempre pode ensinar um pouco. Não que a liga americana seja perfeita, mas é absolutamente irrisório compará-la à realidade de um Campeonato Brasileiro. Para diminuir essa distância, algumas dicas podem ser transferidas com muita facilidade.

Uma delas é a capacidade de criar eventos durante a temporada. A final, claro, é o melhor exemplo. Ela tem até uma identidade própria, o Super Bowl. Mas não é o único. Existem o Pro Bowl, o Draft, o jogo de Thanksgiving, entre outros. Nesta quinta-feira, acontece um deles, o Kickoff, com shows e ativações de patrocinadores.

Eventos criam um interesse extra aos torcedores e uma oportunidade para os patrocinadores criarem ações diferentes. Ou seja, é mais um canal para as marcas conversarem com o consumidor e mais um modo de todos lucrarem mais.

De volta ao Brasil, é difícil lembrar qual foi o “kickoff” do Campeonato Brasileiro. Basicamente, porque foram três jogos juntos, em uma noite de sábado, o que inclui um 0x0 entre Chapecoense e Coritiba, para seis mil pessoas. Não aconteceu neste ano, mas é normal que equipes entrem com times reservas na primeira rodada, com prioridade à Libertadores ou à Copa do Brasil.

Há alguns anos, o nome “rodada dos clássicos” ficou em moda, mas também não se fala muito mais nisso. No próximo fim de semana, encerra-se o primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Alguma movimentação por algo diferente?

Hoje, o único evento extra que o futebol brasileiro oferece é briga no STJD, que em 2013 decidiu até rebaixamento. 

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