A Nike divulgou na última sexta-feira (22) um balanço sobre os três primeiros trimestres de 2018. Entre janeiro e setembro do ano passado, a fabricante americana impulsionou seu faturamento em 11%, alcançando US$ 26,6 bilhões, com um lucro líquido de US$ 3 bilhões.
De acordo com a imprensa americana, a notícia chega a ser um alívio para a marca. Isso porque a Nike passou por uma queda drástica tanto no faturamento como no lucro em 2017, com o impacto contábil da reforma tributária promovida pelo presidente Donald Trump.
A estratégia adotada para voltar ao caminho de sucesso foi o desenvolvimento de vendas diretas aos consumidores e o fortalecimento do comércio digital como um todo. Os principais “culpados” pelo bom resultado foram o setor de tênis e o mercado chinês.
Foto: Reprodução / Twitter (@nikestore)
“A estratégia de vendas diretas para os consumidores está nos dando um grande crescimento em todas as regiões em que operamos, lideradas pela China. Para 2019, continuaremos investindo na transformação digital dos nossos negócios”, disse Andy Campion, vice-presidente executivo da Nike.
“Durante o terceiro trimestre, voltamos a crescer e nosso faturamento foi acelerado pela capacidade que tivemos de inovar e expandir nossos negócios para criar experiências focadas em novos consumidores digitais”, declarou Mark Parker, presidente e CEO da marca americana.
O grande destaque foi realmente a China, onde a Nike obteve um crescimento de 23% nas vendas, chegando a US$ 4,5 bilhões. Nas outras regiões, também houve aumento nas receitas: América do Norte (US$ 11,7 bilhões – 7% a mais), América Latina e Ásia-Pacífico (US$ 3,9 bilhões – 4% a mais) e Europa, Oriente Médio e África (US$ 7,3 bilhões – 9% a mais).
Por categoria de produto, o setor de tênis voltou a ser a principal mola propulsora de faturamento. As vendas dos calçados esportivos representaram quase três quartos do total, com US$ 17,7 bilhões, um aumento de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os produtos têxteis registraram uma taxa de crescimento semelhante (9%), com um volume de negócios de US$ 8,7 bilhões, enquanto as vendas de acessórios sofreram uma queda de 1%, alcançando “apenas” US$ 1 bilhão.