O intervalo do Super Bowl é um show à parte. É exatamente neste momento que a final da National Football League (NFL), liga de futebol americano, registra seus mais altos índices de audiência. No Brasil, em contrapartida, o efeito é justamente contrário.
O último Super Bowl bateu recorde ao ser assistido por 111,5 milhões de pessoas nos Estados Unidos. O número pode até ser o mais alto da história, porém é inferior aos 115,3 milhões que acompanharam Bruno Mars e Red Hot Chilli Peppers no intervalo da partida.
Nas duas edições anteriores do evento, o intervalo já havia superado o próprio jogo. Sua valorização fez com que os comerciais se tornassem 90,4% mais caros nos últimos dez anos. Atualmente, desembolsa-se US$ 4 milhões (R$ 9,6 mi) por uma peça de 30 segundos.
Já no Brasil, o intervalo não teve o mesmo prestígio. A média de audiência da programação completa rendeu 0,67 ponto à ESPN. Entre o primeiro e o segundo tempo, contudo, o número caiu para 0,4 ponto. Na etapa derradeira, o ibope se recuperou e alcançou pico de 1,04 ponto.
Ao exibir o Super Bowl, o canal esportivo liderou o horário entre as emissoras de televisão por assinatura, à frente Space, com 0,62 ponto; Megapix, com 0,55 ponto; FOX, com 0,54 ponto; TNT, com 0,49 ponto; Discovery Channel, com 0,47 ponto; e Discovery Kids, com 0,4 ponto.
A ESPN calcula que a transmissão exclusiva da esmagadora vitória do Seattle Seahawks sobre o Denver Broncos por 43 a 8 tenha atingido 2,7 milhões de telespectadores. A decisão da NFL ainda teria contemplado aproximadamente 1,9 milhão de fãs em 2012 e 2,2 milhões em 2013.