O São Paulo não vive um grande momento nos gramados. Após vencer o Campeonato Brasileiro por três vezes seguidas e ainda disputar o quarto, em 2009, o clube amarga o meio da tabela, com apresentações vexatórias. Nesta quarta-feira, o cenário se repetiu, com uma goleada sofrida contra o Grêmio, em Porto Alegre. Nessa situação, o time não tem conseguido alavancar sua audiência no índice marcado pelo Ibope.
No gramado do Olímpico, nem a possibilidade real de virar o jogo que chegou a estar 2 a 0 para o mandante empolgou a audiência. A rede Globo marcou 23 pontos de média em sua audiência, mesmo número alcançado com o jogo entre Corinthians e Internacional, no domingo. No entanto, quarta-feira a noite tem, tradicionalmente, audiências mais altas do que as tardes de domingo.
Já pela rede Bandeirantes, o resultado foi ainda menor do que o apresentado pelo rival no fim de semana. A emissora paulista conseguiu cinco pontos de média com Grêmio e São Paulo, e seis com Internacional e São Paulo.
Caso se considere o jogo do mesmo horário e dia da semana, a dist”ncia entre os números fica ainda mais evidente. Santos e Corinthians fizeram um jogo com atrativos extras para o telespectador: clássico regional, briga por título e retorno de Neymar. Com esses ingredientes, Globo marcou 30 pontos em sua audiência, e a Band teve picos de 10 pontos, com média de 9.
Liga dos Campeões
A Bandeirantes novamente apostou em dois jogos transmitidos durante a quarta-feira. Antes de exibir o jogo nacional entre Grêmio e São Paulo, a emissora transmitiu Inter de Milão e Werder Bremen, pela primeira fase da Liga dos Campeões da Europa.
A goleada do time italiano conseguiu apenas um ponto a menos na audiência do que a vitória gremista no Olímpico. A Band registrou 4 pontos de média com 5 de pico, na faixa das 16 horas da tarde de quarta-feira. O resultado foi menor do que o apresentado há uma semana, quando o Milan de Ronaldinho Gaúcho e Robinho entrou em campo.
Cada ponto no Ibope é equivalente a 58.300 domicílios sintonizados. Os dados da medição consideram apenas a audiência de São Paulo, região de referência para o mercado publicitário.