Na vitória do Brasil sobre o Chile nos pênaltis, neste sábado (28), Neymar entrou em campo com a chuteira dourada que a Nike desenvolveu especificamente para ele. Mas não foi com ela que o atacante bateu a quinta e última cobrança que levou a seleção brasileira para as quartas de final. No intervalo da partida, o atleta trocou de chuteiras e voltou a usar a alaranjada que vestiu na fase de grupos da Copa do Mundo.
A chuteira dourada de Neymar era a grande novidade da Nike para as oitavas de final. A empresa havia se inspirado em uma história do próprio jogador para confeccioná-la. Quando era jovem, ele costumava pintar o calçado com spray dourado. A palmilha tem o desenho de uma lata de tinta, em referência ao antigo hábito do rapaz. Agora, com a troca no intervalo do jogo contra o Chile, Neymar deixa uma má impressão sobre a chuteira dourada.
É a segunda vez que um produto da Nike é rejeitado por um de seus principais garotos-propaganda. Na derrota de Portugal para a Alemanha, Cristiano Ronaldo havia entrado em campo com uma chuteira sem cano alto, a maior inovação da fabricante de materiais esportivos para esta Copa do Mundo. À Máquina do Esporte, a companhia respondeu na ocasião que seus melhores jogadores têm a opção de personalizar os calçados como preferirem.
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Repare, nos pés de Neymar, as chuteiras usadas no jogo contra o Chile.
De sunga, mais uma vez
Neymar voltou a vestir a sunga que ganhou da Blue Man, marca carioca que presenteou toda a seleção brasileira, no jogo contra o Chile. Patrocinado pela Lupo, uma concorrente, o atleta já havia entrado em campo para enfrentar Camarões com o mimo oferecido pela empresa, que jura não ter pago “nem um centavinho” a ele.
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