Entre os 15 times que irão disputar a quarta edição do Novo Basquete Brasil (NBB), há padrão explícito no que diz respeito a apoio financeiro de prefeituras a clubes. As equipes sediadas em cidades afastadas dos grandes centros têm suporte do poder público, enquanto times das capitais, não. O Tijuca, novato, é a exceção nesse contexto.
A equipe do Rio de Janeiro acertou nesta semana o patrocínio da prefeitura carioca, cuja marca será estampada na camisa alvirrubra. Ela é a única com essa origem a figurar entre a lista dos times que possui algum apoio de prefeituras, composta por Araraquara, Franca, Joinville, Liga Sorocabana, Limeira, São José e Vila Velha.
Do outro lado estão Brasília, Flamengo, Minas, Paulistano, Pinheiros, Uberl”ndia e Bauru. Apenas os dois últimos não estão em capitais. Por outro “ngulo, nota-se que há equilíbrio entre clubes apoiados pelo poder público e aqueles que contam apenas com patrocínios de origem privada, com leve vantagem para os dos municípios.
A presença das prefeituras, no entanto, difere de acordo com o clube. Araraquara e Vila Velha, por exemplo, têm suporte voltado para despesas com hospedagem, viagens, entre outros. O Joinville, por sua vez, é auxiliado em relação ao ginásio que irá disputar. E o São José, em outra ponta, é administrado pela prefeitura da cidade natal.
Um ponto positivo se deve ao fato de que nenhum time do NBB depende unicamente de municípios. Em todos os casos, há empresas com aportes de diferentes proporções. A existência dessa característica reduz as chances de uma equipe desaparecer instantaneamente caso o governo retire o patrocínio, como aconteceu com o Assis Basket.
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