O Bradesco viveu os últimos anos com a comunicação focada no patrocínio aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro e, agora, se adapta ao período sucede ao evento. O banco mantém o aporte a três confederações, mas deve dar um espaço ainda maior às ações de cunho social do esporte.
Na própria comunicação da marca, a empresa já exibiu um novo conceito que abrange esse aspecto, mas que não mais remete diretamente ao investimento no esporte. Em abril, o Bradesco apresentou o “Pra Frente”, que remete aos anseios pelo reaquecimento do país, e deixou o “BRA” para trás.
“Tudo de BRA era uma situação oportuna por conta do patrocínio aos Jogos Olímpicos e Paralímpico. Fazia sentido que ele tivesse uma vinculação ao esporte de uma forma mais ampla O que não muda é o compromisso do banco com a plataforma esportiva. Nós vamos continuar no esporte, com esse vetor de inclusão social e com o patrocínio às três confederações”, explicou o diretor de marketing do banco, Márcio Parizotto, à Máquina do Esporte.
A ideia é que o “Pra Frente” seja amplo o suficiente para abranger o esporte. E o aspecto social fique especialmente coberto. Na própria renovação de contrato com o rúgbi, nesta semana, a vertente foi exaltada. Em abril, foi com o judô que o banco fez interações com 150 crianças, em ação realizada em São Paulo.
“O natural é que esse aspecto fique mais evidenciado, ainda que a motivação primária aos jogos olímpicos se deu muito mais pela aderência aos valores da organização Bradesco com os valores olímpicos”, ponderou Parizotto.
O banco ainda conta com o Programa Esporte e Educação, que está próximo de completar 30 anos de existência.