Comer nos Jogos Olímpicos tem sido um notável sacrifício. Nos dois primeiros dias, nem comida havia nas áreas de alimentação. No terceiro, as filas rondavam os restaurantes. No quarto dia, esta terça-feira (10), a equipe da Máquina do Esporte teve uma experiência inédita até então: deliciou-se em um saboroso hambúrguer.
O responsável por isso não foi o sistema de catering do Rio 2016, mas sim uma das improvisadas soluções adotadas nesta semana, o food truck. Havia três unidades atrás da Arena Carioca 3, onde ocorriam os jogos de esgrima. No local, havia comida boa, filas pequenas e preços aceitáveis.
O improviso era visível. Um dos food trucks estava com a chapa quebrada. No carro escolhido pela reportagem, o modo de pagamento era uma máquina do próprio vendedor. Ou seja, nada de sinalizações da Visa. Pagar com a pulseira da marca? “Essa tecnologia ainda não chegou aqui”, brincou a vendedora.
No pagamento, a ordem do Rio 2016 era apenas de exclusividade à Visa. Usar a máquina para aceitar Mastercard pode render multa ao estabelecimento.
No fim, o que importa foi o pedido realizado, e prontamente atendido, com enorme simpatia dos vendedores: um hambúrguer alto, com farofa de calabresa, coberto com queijo, para colesterol nenhum colocar defeito.
O único problema é que refrigerante permanecia com exclusividade no restaurante original da arena. A solução foi enfrentar a fila com o almoço na mão.