Grande evento esportivo serve para, geralmente, apresentar uma nova tecnologia ao mercado. E, no Rio, quem mais usou essa plataforma foi a Samsung com seus óculos de realidade virtual.
O modelo da marca coreana foi uma espécie de “ativação obrigatória” não apenas nos estandes da empresa, mas em diversas casas e ações de relacionamento no Rio nessas duas últimas semanas.
“A gente diz que os Jogos do Rio são os Jogos do smartphone. O celular é hoje a primeira tela de consumo das pessoas”, afirma Loredana Mariotto, diretora de marketing da Samsung no Brasil.
Exatamente por isso, a marca apostou nos óculos de realidade virtual e na apresentação do modelo S7 ao mercado. A ideia é fazer com que o consumidor perceba a força que o celular tem para proporcionar entretenimento.
Por isso, diversas parcerias foram feitas para espalhar o S7 e, consequentemente, o VR, pelo Rio. Até mesmo marcas que não eram patrocinadoras dos Jogos tinham um local para que as pessoas pudessem experimentar a realidade virtual. O conteúdo, geralmente, trazia alguma experiência que fosse ligada ao esporte.
A aposta da marca para o futuro é ter no esporte e na música soluções de entretenimento para as pessoas usarem ainda mais os celulares como uma plataforma.
“A gente traz muitos atributos de marca que são valores emocionais, um conteúdo que me leva experiências emocionais que não têm preço”, conta Loredana.
Foi isso, por exemplo, que levou a marca a fazer uma ação em locais remotos do Brasil durante as Olimpíadas. Por meio do VR e do S7, a Samsung levou imagens em 360º captadas pelo Sportv em eventos dos Jogos e mostrou a índios de uma tribo. A ideia é fazer com que esse tipo de conteúdo seja ainda mais frequente.
“Nós vamos continuar a patrocinar atletas e procurando gerar conteúdo de esportes nos próximos anos. Agora começaremos a definir essa estratégia”, finaliza a executiva.