Quando a Portuguesa foi rebaixada à Série B do Campeonato Brasileiro, no fim de 2008, contava com Edno no ataque e marca do Banif estampada no peito da camisa. Três anos depois, a Portuguesa, com Edno e Banif, lidera a segunda divisão com folga para voltar à elite. Mas o Banif, parceiro desde então, pode estar de saída.
A oposição está pressionando o presidente do clube paulista, Manuel da Lupa, para que seja fechado negócio com o BMG. O banco mineiro estaria interessado em ocupar a cota máster, preenchida atualmente pelo concorrente, Banif. O mandatário da Portuguesa já conversou com Ricardo Guimarães, presidente do BMG, sobre o assunto.
“O BMG propôs conversarmos, e a oposição diz ter muita amizade com eles, então, se realmente houver esse apoio, estamos abertos a qualquer negociação”, afirma o presidente da Portuguesa à Máquina do Esporte. A troca de patrocinadores, no entanto, pode não ser tão simples assim, em função da ligação com o Banif.
O banco de origens portuguesas é presidido por Julio Rodrigues, assumidamente torcedor da equipe paulistana. Desde o início da parceria entre Portuguesa e Banif, a companhia tem assumido responsabilidades muito além de um usual patrocínio. Até mesmo contratações já foram feitas com dinheiro da instituição financeira.
Para ilustrar a relação de gentilezas entre clube e atual parceiro, o Banif, embora tivesse exclusividade para anunciar no uniforme rubro-verde, cedeu outras propriedades para a Portuguesa em janeiro de 2010, para que ela as negociasse entre outras empresas. Mesmo dividindo espaço com outras marcas, o banco não reduziu o investimento.
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