Um dos homens mais ricos do Brasil, Eike Batista buscará a Lei de Incentivo ao Esporte para conseguir bancar parte dos custos de organização do maior torneio de tênis da história do Brasil. Apresentado nesta terça-feira num evento no hotel Sheraton, no Rio de Janeiro, o Rio Open, torneio da categoria ATP 500 e do nível International da WTA, terá um custo estimado de R$ 25 milhões para sua montagem. E uma das alternativas estudadas pela IMX, join-venture entre Batista e a agência IMG, é conseguir aprovar o projeto na lei federal.
“Temos espaço para ter mais nove patrocinadores. Nosso foco agora é buscar um title sponsor para o evento. Contamos também com a Lei de Incentivo para isso, que pode ajudar bastante”, afirmou Márcia Casz, vice-presidente de esportes da IMX, em entrevista exclusiva à Máquina do Esporte.
Na apresentação do evento, que contou com as presenças dos CEOs da ATP para as Américas, Mark Young, e da WTA, Stacey Allaster, também foram revelados os primeiros patrocinadores da competição. O banco Itaú, as fornecedoras de material esportivo Asics e Head e a marca de relógios Rolex compraram cotas para o Rio Open. O hotel Sheraton também negocia parceria de mídia, segundo Márcia Casz.
“A Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos são passageiros. Nosso torneio vai ficar no calendário. Pretendemos fazer do Rio Open um evento tão forte quanto é a Fórmula 1 para a cidade de São Paulo. A marca que quiser ter um relacionamento duradouro terá conosco um grande benefício”, disse Casz, que por conta do acordo global da ATP já tem a Corona como cerveja oficial.
A IMX não revela os valores das cotas disponíveis para comercialização. O title sponsor é hoje a prioridade, mas a agência planeja obter o incentivo fiscal do governo para buscar outros parceiros. Essas parcerias seriam usadas, também, para viabilizar a construção do espaço no Jóquei Clube que abrigará o torneio. A quadra central, por exemplo, terá capacidade para 7 mil pessoas.