Um Fusca em uma competição de automobilismo pode parecer uma contradição, mas é isso o que quer a organização das 1000 Milhas Históricas. Além do desejo de ver o icônico automóvel na disputa, a presença do Volkswagen removeria a imagem de inacessibilidade do torneio.
Segundo o diretor de prova da corrida, Luiz Cezar Pereira, a presença do Fusca abriria as portas para mais pilotos. “Eu gostaria de ver um Fusca dos anos 50 ou 60 no rali. Tem gente que acha que só pode entrar carros esportivos com valor mais alto e fica intimidado”, afirmou.
A justificativa de Pereira é que as 1000 Milhas Histórias são duelos de resistência, e não de velocidade. Nesse cenário, pouco importaria a potência do carro.
Atualmente, os competidores, que pagarão R$ 2 mil para participar da corrida, exibem na pista clássicos da Porsche e da Ferrari. Entre os 55 prováveis participantes, os carros somam uma fortuna aproximada de dois milhões de euros. “É difícil aparecer um carro que esteja avaliado em menos de R$ 100 mil”, admite Pereira.
Outro veículo antigo comum é o Puma. O veículo brasileiro não possui aprovação da Fiva, mas como é comum o pedido de sua participação, as 1000 Milhas têm um categoria à parte, para convidados, em que a preferência é pelo modelo.
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