O goleiro Bruno, do Flamengo, ainda não foi condenado, mas as acusações contra o atleta foram suficientes para afastar o seu patrocínio individual com a Olympikus. Nesta quarta-feira, o jogador teve prisão decretada pelo sumiço de sua ex-namorada Eliza Samudio.
O contrato havia sido fechado há dois meses. Desde o dia 7 de maio de 2010 que Bruno recebia materiais como luvas, chuteiras e camisetas personalizadas da Olympikus. Antes de Eliza sumir, o goleiro já havia acusado de agredi-la. Em março deste ano, após confusão com o ex-colega Adriano, ele chegou a afirmar “quem nunca saiu na mão com a mulher?”. Até então, esses fatos não tinham comprometido o acordo com a fornecedora de materiais.
Enquanto isso, no Flamengo se discute a rescisão do contrato do goleiro. Se Bruno for culpado, ele deixa de ser atleta do clube por ferir a imagem da instituição. Antes de sua prisão, o goleiro já estava afastado. Nesta quarta-feira, a diretoria flamenguista disponibilizou uma nota afirmando que iria convocar a parte jurídica do clube para avaliar a situação para a presidente Patrícia Amorim.
Com evidências de que Eliza pode ter sido morta com o aval do goleiro, esse é um caso extremo em que um atleta pode se colocar. Mas perder patrocínios após esc”ndalos não é nada incomum. Recentemente, o caso mais notável foi o do golfista Tiger Woods, que teve uma série de casos extraconjugais revelados publicamente. Acabou perdendo o aporte de Accenture, AT&T e Pepsi .