Para se despedir do estádio Palestra Itália, prestes a ser demolido para a construção de nova arena, o Palmeiras organizou amistoso contra o Boca Juniors, carrasco da equipe nas edições de 2000 e 2001 da Copa Santander Libertadores. Com a ocasião, o clube paulista tem se movimentado para gerar receitas e já garantiu, entre promoções com o público, sem considerar a bilheteria, cerca de R$ 200 mil.
A fornecedora de materiais esportivos do Palmeiras, Adidas, concordou em ceder réplicas da bola oficial da Copa do Mundo da África do Sul, Jabulani, para o confronto. “É um elemento muito interessante, achamos que seria uma atração a mais”, justifica o diretor de marketing do time, Rogério Dezembro, à Máquina do Esporte.
Em relação ao público, o dirigente afirma que o clube já comercializou oito mil ingressos e o jogo deve ter casa cheia, pela última vez. Para atrair o torcedor, a diretoria de marketing criou pacote composto por entrada, visita às dependências do estádio, camisa oficial e a possibilidade de disputar jogo de 30 minutos no gramado do Palestra Itália no dia seguinte ao amigável, no domingo (10).
“Todas as 130 vagas já foram preenchidas e há fila de espera de outras 250 pessoas”, diz Dezembro. Para sócios, a promoção custa R$ 500 e, para torcedores comuns, R$ 620. Para acompanhar a partida no camarote do presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, foram criadas 11 vagas, por R$ 10 mil cada, e todas também já foram ocupadas.
Ainda há a chance de atuar como g”ndula no embate diante do Boca Juniors. Novamente, as 15 vagas foram preenchidas, por R$ 1 mil cada, e ainda há outros 25 interessados na fila. “Gostaríamos de poder criar mais oportunidades, mas não é possível”, comemora o diretor de marketing.